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Enviada em: 08/10/2017

A visão desconstruída dos negros        No Sítio do Picapau Amarelo a tia Nastácia era uma negra empregada de criação no sítio, a imagem representava uma herança do povo negro que mesmo após a escravidão permaneceram sob o trabalho doméstico para os brancos do Brasil, essa caricatura de negros como meros empregados de patrões brancos é espelhado até os dias de hoje em novelas, filmes, livros etc. Tal conceito foi e é muito influenciado pelo descaso republicano e o Eurocentrismo educacional.       Após a abolição da escravatura em 1888 havia um projeto da Princesa Isabel de reinserção social e indenização aos ex-escravos que foram libertos na sociedade com terras devolutas, oportunizando o trabalho agrícola e pecuário para reerguerem-se. Porém, com o golpe republicano no império o projeto não teve continuidade e os negros permaneceram marginalizados até os dias de hoje.      Outro agravante do racismo é a educação brasileira. Nos últimos anos o ensino das formações políticas, educacional e econômica da nação tem sido resumida apenas na participação da Europa ocidental, ignorando a influência das matrizes africanas e indígenas no Brasil. Esse modelo Eurocêntrico de pedagogia causa impressão de desagregação da participação negra e indígena no país, fazendo com que seus descendentes não se sintam parte efetiva da sociedade ou que não possam se considerar como tais para ser.       As medidas cabíveis para reverter esses problemas é de as secretarias educacionais dos Estados revisarem os materiais didáticos fornecidos às escolas e incluírem as histórias de origem africana e indígena da construção política e cultural brasileira em igualdade com as de viés europeu. Já a mídia precisa remover os estereótipos de patrões sempre brancos e funcionários de maioria negra em novelas, filmes e minisséries.