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Enviada em: 25/10/2017

Todos sabem que não somente o Brasil, mas outros países ainda sofrem com o preconceito racial, apesar de ter sido criado políticas para diminuir a discriminação e impulsionar a igualdade racial, muitos cidadãos são julgados por sua tonalidade. O preconceito não é um problema dos dias atuais, pois se dá desde a época da escravidão.   A primeira medida feita para amenizar os sofrimentos, foi através da Lei de n.º 3.353 ou também conhecida como Lei Áurea, que extinguiu a escravidão em 13 de maio de 1888, a partir desta data, a população negra, parou de ser um objeto de comercialização para tornar-se um ser humano livre, com direitos de ir e vir, porém o governo não adotou um projeto para facilitar a socialização desses habitantes, dessa maneira, foram expostos a exclusão social.  Embora ainda existem pessoas que reprimam a cor negra ou parda, isso não os oprimiu de buscar novos horizontes, uma vez que progrediram muito nos últimos anos, visto que teve a conquista da política de cotas, participações em eventos esportivos e destaque como recordista em olimpíadas, como o jamaicano Usain Bolt, bicampeão olímpico e mundial.  Infelizmente, é visível que em pleno século XXI a sociedade brasileira precisa de uma readequação sobre o conceito de cor de pele, pois este fato não deve ser motivo de insultos e atitudes de agressões, como o caso da jornalista Maria Júlia Coutinho que foi alvo de xingamentos em redes sociais e o goleiro Aranha que sofreu injúrias racistas pelos torcedores.  Em virtude dos fatos mencionados, providências devem ser tomadas. É vital que o Estado faça campanhas e palestras de conscientização, principalmente em escolas, para que crianças sejam orientadas a não julgarem pela cor e mostre formas de integração. Uma outra opção é o Poder Judiciário aplicar medidas restritivas e punições, como multa por danos morais, exigir que o praticante do ato pague cestas básicas para ONGs e prisão sem fiança para criadores de blogs e páginas anônimas com objetivo de hostilidade.