A afro identidade marginalizada O racismo é a descriminação baseado em um preconceito contra a cultura e a identidade étnica de um grupo social. No atual Brasil, tal fenômeno se configura diferentemente do que no passado, surgindo a necessidade de mudanças. É relevante que desde a colonização portuguesa ,o Brasil tem valorizado a cultura eurocentrada em relação as crenças africanas presentes no território brasileiro. Essa situação pode ser explicada pelo pensamento da microfísica do poder , do teórico social Michel Foucault : poder está dissolvido nas entidades da sociedade. Assim, as instituições sociais coagem os indivíduos a fim de torná-los corpos dóceis. Desse modo, na medida em que os crentes de religiões africanas foram forçados à acreditar nas ideologias europeizantes, o sincretismo religioso surgiu. Esse conceito consiste em como os escravos camuflaram os Deuses africanos em imagens de santos católicos , ao serem coagidos pelos entes da sociedade colonizadora. Por outro aspecto, a "ideologia embranquecida" também influencia nas preferências pessoais. Desde os primeiros anos da construção do Estado brasileiro, a africanidade é desvalorizada em relação as identidade europeia branca. Aluízio de Azevedo, diplomata e escritor, revela esse cenário na história de O cortiço: " Rita preferiu no europeu o macho de raça superior", uma personagem mestiça prefere um homem europeu branco invés de um de sua raça , pois ela se vê como inferior. Esse fenômeno mudou de configuração nos dias contemporâneos, o racismo atual tem uma de suas versões camuflada em práticas de padronização de beleza. Em agosto desse ano , o R7 publicou uma noticia sobre um processo civil no Ministério Público de uma ex-funcionária contra uma casa noturna de São Paulo, acusando-a de atos de racismo. De acordo com a denúncia , os frequentadores eram selecionados de acordo com uma padronização de beleza , tal funcionária foi demitida do estabelecimento no dia primeiro de agosto de 2014, após autorizar a entrada de um homem negro . Fica claro que o racismo não é um fenômeno recente no Brasil , ele apenas tem mudado de configuração por meio da história. Para superar esse problema , é necessário que haja uma desconstrução de valores na sociedade. O governo deve promover campanhas educativas do primário até o ensino médio, no intuito de valorizar a africanidade. Com isso, O Ministério da educação poderia propor a identidade africana como conteúdo obrigatório na diretriz da educação nacional, através de uma promoção de uma parceria entre a escola e os principais movimentos negros. Nesse projeto, eles podem conscientiza os jovens sobre a marginalização de tal cultura, valorizando-a.