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Enviada em: 01/11/2017

A celeuma sobre a permanência do racismo na sociedade brasileira vem hodiernamente tomando espaço na população. Consoante, observava o ensaísta francês Joseph Joubert, o objetivo da argumentação, ou da discussão, não deve ser a vitória, mas o progresso das ideias. Portanto, se faz necessária uma análise substancial acerca desse tema para que haja soluções eficazes.    Em aproximadamente 1580, os primeiros negros escravizados chegaram ao Brasil, para servirem como mão-de-obra para os grandes fazendeiros, e com eles vieram também uma grande bagagem sociocultural que foi passada de geração em geração e até os dias atuais fazem parte da cultura brasileira. Os africanos influenciaram a cultura existente hoje no pais em diversos aspectos, na culinária, com o acarajé, vatapá, feijoada, óleo de dendê; na música, o samba, axé, maracatu; instrumentos, berimbau, alguns tipos de flauta além da marimba esses e outras coisas que possuem uma enorme importância para os costumes os afro-descentes trouxeram para o Brasil.     Apesar dessa rica cultura, ainda hoje vivenciamos cenas de racismo para com aqueles que ajudaram a construir o país. 70 mil jovens negros morrem no Brasil por ano, esse número é seis vezes maior que em zonas de guerra de acordo com o secretário especial de políticas e promoção da igualdade racial da Presidência, Ronaldo Barros. Manifestações de ódio, intolerância, ofensas fazem parte do dia a dia da população negra brasileira. Mais de 60% da população afro-descente já sofreu algum tipo de racismo no ambiente de trabalho, de acordo com uma reportagem do IG, muitas pessoas deixam de ser contratadas no pais por sua cor de pela ser negra, o que leva a um retrocesso por parte da sociedade brasileira.    Segundo o filósofo René Descartes, não existem métodos fáceis para se solucionar problemas difíceis. Dessa forma, para se resolver a persistência do racismo na sociedade brasileira cabe às escolas, com o apoio de ONG, promover a conscientização da sociedade brasileira desde da criança até o adulto, através de palestras, atividades interdisciplinares e ações sociais para que haja um estimulo positivo da sociedade com relação a aceitação racial e de diferentes etnias no Brasil e também para que quando essas crianças e jovens se tornarem adulto, eles possam transformar a nação em um lugar tolerante e não racista, com mais oportunidade para que é ou já foi vítima de racismo.