Materiais:
Enviada em: 01/11/2017

Racismo: a maior enfermidade social  Diante dos diversos problemas sociais enfrentados pelo Brasil atualmente, é relevante destacar a problemática que envolve o preconceito racial, haja vista que parece estar arraigado na história brasileira. Isso se evidencia não só pela intolerância sofrida por seguidores religiosos de matrizes africanas como também pela tentativa de "embranquecimento populacional" exercida pelos próprios cidadãos brasileiros.  Segundo o filósofo iluminista John Locke, é dever do Estado garantir os direitos dos cidadãos, independente de raça, etnia ou seguimento religioso. Infelizmente, no Brasil, tais direitos são negligenciados em detrimento do preconceito e racismo com religiões provenientes da África, como a Umbanda e o Candomblé. Isso se destaca, principalmente, pela violência e destruição do patrimônio material dessas doutrinas.  A intolerância é ainda mais evidente quando envolve o tratamento entre as pessoas em suas relações sociais, visto que muitos consideram ofensivo chamar ou considerar o próximo como ''preto'', o que faz com que a denominação "moreno" seja uma forma de amenizar esse conflito. Tais atitudes só demonstram o quão preconceituoso e atrasado o tecido social brasileiro ainda é.  A fim de que se cumpra a premissa defendida por Locke, portanto, é imprescindível a atuação de agentes como o Governo Federal, que pelo Ministério da Educação deve incentivar as escolas a explorarem mais sobre a cultura, história e identidade negras, por meio da realização de palestras e feiras culturais que mostrem toda a trajetória dos negros ao chegarem no Brasil. Destarte, crianças e adolescentes aprenderão desde cedo a respeitar e aceitar a individualidade do próximo e, consequentemente, casos de preconceito e intolerância serão minimizados no país.