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Enviada em: 23/02/2018

A persistência do racismo, na sociedade brasileira, é um problema muito presente. Isso deve ser enfrentado, visto que, diariamente, muitas pessoas são vítimas dessa questão. Nesse sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: o legado histórico-cultural e o racismo escamoteado .   Em primeiro plano, a grande responsável pela persistência do racismo até os dias atuais, foi a escravidão. uma vez que, a partir do tráfico negreiro para a América, os europeus passaram a usar a ciência, que endossava seus interesses comerciais e de dominação, a favor do colonialismo exploratório. Tal fato deixou um enorme legado, que perpetua até os dias atuais. Infelizmente, após a Lei Áurea, em 1888, não houve inclusão do negro na sociedade, o que os prejudicou, já que não sabiam ler ou escrever. Logo, não houve uma melhora significativa.   Ademais, há também, o racismo escamoteado, do qual muitos brasileiros fazem parte. Em uma das pesquisas da historiadora Lilia Schwarcz, ela fez duas perguntas a um grupo de pessoas, perguntou se eram preconceituosos e 98% disseram que não, em seguida, perguntou se conheciam algum preconceituoso e 99% disseram que sim. Logo, fica evidente, que, o brasileiro não se considera preconceituoso mas muitos são. A sociedade passou a fingir que todo mundo é igual, mas o negro continua sendo visto como escravo. E dessa forma, tem menos oportunidades para crescer. Uma prova disso, é a quantidade de negros em universidades ou escolas, o que é um número extremamente pequeno.   Para acabar com a persistência do racismo, o Estado brasileiro deve tornar as leis existentes mais severas, através de um numero maior de agentes fiscalizadores, pois isso coibiria qualquer ação de preconceito contra os negros, além de, aliado a mídia, investir em campanhas que estimulem o diálogo e a mudança de pensamento, já que, só assim, haverá uma mudança de atitude e se alcançará a igualdade social almejada por todos e os negros, ainda vistos como escravos pela sociedade, terão a liberdade que merecem a muito tempo.