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Enviada em: 24/02/2018

Para suprir as necessidades de um sistema capitalista vigente, os europeus disseminavam a ideia de darwinismo social e supremacia do homem branco, com intuito de intensificar a exploração africana. Contudo, resquícios da história nacional e mundial persistem na sociedade em forma de pensamentos racistas que tornam a vida dos negros e descendentes, desumana.       No século XIX, a elite brasileira realizou o "branqueamento" da população, com o intuito de elevar uma raça inferior em uma superior. Dessa forma, ter pele escura ou traços negróides significa subalternidade. Assim, mais de sessenta por cento das pessoas negras já sofreram racismo, segundo uma pesquisa realizada no Estado de São Paulo. Como aconteceu com a primeira telejornalista afrodescendente, Glória Maria, que diz ter enfrentado tais práticas em sua jornada de trabalho, no entanto, elas ainda persistem.       A Constituição de 1988 afirma que todos são iguais e possuem direito à repeito. Porém, no país, o real desempenho para que a legislação se cumpra deixa a desejar, pois casos e denúncias de racismo não são tratados com devida importância. Nessa perspectiva, sem a devida eficiência, a causa se torna o que todos consideram como drama e frescura de uma minoria. E também, brincadeiras e piadas que denigrem a imagem do negro englobam uma esfera ampla de desrespeito sucumbido e disfarçado.       Portanto, para que os ideias de um Darwinismo Social se torne algo ultrapassado, cabe ao Governo parcerias com Organizações Não Governamentais, ONGs, para que haja um encaminhamento mais rápido dos casos racistas. O Ministério da Educação em conjunto com a família, por meio de atividades recreativas e diálogo, realizar a formação moral do cidadão e a exposição da legislação do país, para que assim, ele entenda a importância do respeito ao próximo e intensifique a cobrança por eficiência e cumprimento das leis que asseguram a Constituição.