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Enviada em: 17/04/2018

No desenho animado Super Choque, o amigo de Virgil, Rick, em um determinado episódio, o apresenta ao seu pai depois de muita insistência de Virgil. Porém, ele não esperava ser alvo de tanto preconceito por ser negro. Baseando-se nesse episódio, a realidade brasileira não é distinta e, gradativamente, sua constância se cristaliza na sociedade. Fato perceptível na exclusão e na visão estereotipada em direção aos indivíduos negros.       Primeiramente, a segregação racial na sociedade é visualizada em diversos âmbitos. Segundo o IBGE, a taxa de desemprego entre negros é 20,9%, enquanto entre brancos é apenas 13,7%. Deveras, a diferença das taxas corrobora para legitimar a discriminação racial. Além da afirmação ao darwinismo social, teoria da superioridade de algumas raças em relação a outras, que foi amplamente refutada por Levi Strauss. "Não existe várias raças, somos partes de uma mesma estrutura biológica", afirmava o mesmo.        Nesse ínterim, o contraste na subtração das taxas também induz a assertiva da visão reducionista aos negros. Posto que, o mesmo é tido como incapacitado, tal aspectos observado nas telenovelas ou filmes em que o negro sempre é figurante do bandido, do doméstico ou do mendigo. Desconfigurando a afirmação dita por Levi Strauss.            Por conseguinte, medidas afirmativas são precisas na alteração desse cenário. Destarte, o IBGE pode localizar populações negras que passam por dificuldades financeiras e, unido, a prefeitura municipal do determinado lugar criar empregos e melhorar a educação, através de ações públicas, para que eles possam adentrar na sociedade, visto que mudar a exclusão dos mesmos, inclui a criação de oportunidades. Outrossim, a mídia, unida ao Ministério da Educação, poderia criar cartilhas, quadrinhos e revistas em que o negro fosse o protagonistas e instigando o respeito, por meio da ajuda de professores e escritores e sendo distribuídas em todas as escolas do Brasil, impulsionando, dessa forma, um novo olhar sobre os indivíduos negros.