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Enviada em: 07/04/2018

"No meio do caminho tinha uma pedra; tinha uma pedra no meio do caminho". Tais palavras de Carlos Drummond de Andrade podem se relacionar com o atual contexto social brasileiro, uma vez que, metaforicamente, o obstáculo representa a persistência do racismo no Brasil. O preconceito racial ainda esta enraizado em uma parcela da população.   Em primeiro momento, é importante ver que com a teoria do darwinismo social, o mundo passou à pensar que a "raça branca" era superior as demais, foi com esse pensamento que a intolerância racial se fundamentou. Essa teoria foi derrubada , mas ela ainda tem apoiadores que acreditam em sua veracidade e contribuindo, assim, para a manutenção do racismo. Podendo ser constatado quando se pensa em casos como o do goleiro do Santos, Mário Lúcio Duarte Costa, que sofreu violência verbal, por parte da torcida do Grêmio em 2014, os chingamentos faziam referência a sua cor. Dessa forma, percebe-se que as pessoas ainda acreditam no darwinismo social , consequêntemente, ainda á preservação desse sentimento de superioridade.     Ademais, é notável a insistência do preconceito racial na pátria amada. E essa se faz muito presente em redes sociais, onde os agressores expõem sua intolerância em fotos e vídeos de negros e negras. Como foi o caso da jornalista, Maria Júlia Coutinho, que recebeu mensagens com conteúdo racista. Percebe-se, assim, a intolerância racial em pleno século XXI.    Portanto, medidas são necessárias para que o Brasil se torne um país livre de intolerância racial. Para acabar com essa adversidade o governo junto com a mídia deve divulgar campanhas publicitárias, que passem em canais abertos e fechados, que tenham uma linguagem de fácil compreensão, onde diga que os brancos não são superiores aos negros e falando que o Darwinismo social estava errado, para que, assim, se desconstrua as ideias racistas, dessa forma, seja possível "retira a rocha" de Drummond do caminho e deixando para traz a preconceito racial.