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Enviada em: 04/06/2019

A população em situação de rua no Brasil é preocupante, pois são pessoas que vivem à margem da sociedade, excluídos de tudo, escola, saúde e empregos. Ademais, a maioria está nessa situação, porque brigou em casa ou é usuário de drogas e em algum momento de desespero, optou por ir morar nas ruas, na tentativa de fugir dos problemas, mas que na verdade, acabaram por agravar ainda mais sua condição.  Primeiramente, vale ressaltar, que o Governo é omisso aos problemas sociais, visando apenas o que lhe pode trazer ganhos, sem se importar com o bem-estar das pessoas. Embora, exista ações de ajuda aos moradores de rua, onde é feito o trabalho de tira-los dessa vida, é insuficiente para atender a todos e depois, eles não têm como continuar por conta própria, por falta de uma casa, um trabalho, fator este, que demonstra uma grave falha no planejamento de ressocialização, o tornando ineficaz.  Nesse sentido, são muitas as causas pelas quais os impactos, gerados pela falta de amparo aos que vivem nas ruas, não são levados a sério. Primeiro, a sociedade associada a inúmeros problemas sociais, não tem a consciência do sofrimento que os mendigos passam, por não serem tratados como seres humanos dignos, ferindo os Direitos Humanos, por assegurar a dignidade a todos. Em seguida, gerando muitos casos de preconceitos e descriminações perante esta minoria esquecida por todos.  Considerando os aspectos mencionados, fica evidente a necessidade de medidas para reverter a situação. O Estado deve investir na ressocialização dos moradores de rua, criando um planejamento que acolha, prepare para o mercado de trabalho e possibilite moradia para que discutam a inclusão dos moradores de rua nas instituições de acolhimento e preparem de forma apropriada os funcionários encarregados dessa tarefa. Dessa forma, será possível garantir uma reestruturação que, de fato, integra indivíduos e promove a plena construção de pessoas reabilitadas. Só então seremos uma sociedade que promove a igualdade de direitos.