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Enviada em: 04/06/2019

A partir do início da democratização brasileira, foi criada a Constituição de 1988, o qual traria dignidade e também, direito à moradia. No entanto, a realidade nas ruas é relevante, principalmente nas metrópoles, haja vista o grande contingente de pessoas que vivem nas ruas. Essa realidade decorre, sobretudo, devido ao desemprego e problemas com vícios.      A priori, a decorrência da ocupação capitalista e as crises econômicas faz com que muitas pessoas sem disponibilidade de renda e sem, alternativas  utilizem as ruas como moradia. Dessa maneira, a maior razão, segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, 30% da população que se encontra nessa situação é referente ao desemprego. logo, seguindo o pensamento Marxista, a sociedade fica exposta à injustiça, em meio à falta de trabalho, tendo em vista que, para o MDS, 70% dos moradores de rua estão em busca de emprego, isso faz com que exerçam atividades como reciclagem, sendo portanto a minoria pedinte.      Outrossim, o fruto da falta de moradia de pessoas de grupos diferentes, vem variadas vivências e razões sociais. Embora o alcoolismo e uso de drogas sejam o maior deles, com cerca de 35,5%, de acordo com o censo de 2010, tais vícios, por sua vez, geram na maioria das vezes, conflitos familiares, o que faz com que os vínculos afetivos sejam interrompidos e fragilizados, de tal forma que leva-os buscarem as ruas como solução, caso esse da Cracolândia em São Paulo, onde concentra usuários de drogas.     Nessa perspectiva, é necessário medidas para diminuir e solucionar tal problemática. Como o Ministério do Desenvolvimento Social, juntamente com as prefeituras, devem criar núcleos de apoio, para o usuário e também para a família. Além disso, nesse lugar deve haver moradia temporária e que ofereça cursos profissionalizantes, tendo empresas credenciadas, a fim de encaminhar pra o mercado de trabalho.