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Enviada em: 05/06/2019

“Se o penhor dessa igualdade. Conseguimos conquistar com braço forte.” Esse trecho do hino nacional brasileiro expõe uma visão idealizada de uma nação justa e igualitária. Entretanto, ao observar a situação dos moradores de rua, no Brasil, percebe-se que essa noção patriota é constatada apenas em teoria e não desejavelmente na prática, e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país. Nesse sentido, convém analisarmos os fatores interligados a esse cenário.         Cabe ressaltar, de início, o rompimento do contrato social proposto pelo filósofo Thomas Hobbes, no qual é responsabilidade do Estado a garantia do equilíbrio social. De maneira análoga, isso pode ser comprovado pelo crescente porcentagem de moradores de rua no país. Segundo o Portal de notícias G1, houve um aumento no número de pessoas que passam pela situação de morador de rua entre 2012 e 2015. Como consequência disso, essa minoria passa a ser menosprezada e excluída socialmente por outras esferas da sociedade. Dessa maneira, evidencia – se a importância  prática da regulamentação como forma de combate à problemática.          Outrossim, é importante notar o poder da mídia na manipulação dos indivíduos. A ocultação de que realmente acontece no mundo globalizado com a divulgação de apenas informações manipuladoras, induz a população a crer que a sociedade está realmente em harmonia. Tal conjuntura se relaciona com a teoria dos “ídolos”, do filósofo Francis Bacon, na qual as falsas percepções humanas atrapalham a compreensão da realidade. Destarte, os homens permanecem imóveis em relação a situação dos moradores de rua, deixando com que o corpo social entre em estado de desequilíbrio              Fica claro, portanto, que a situação só vai ser modificada se ações forem postas em prática. Para tanto, o Governo, que até então era negligente com a situação, deve criar um projeto de lei que auxilie o morador de rua, por intermédio de investimentos (feitos a partir do aumento de impostos para a população que exceda 3 salários mínimos de renda), com ajuda do poder legislativo e judiciário na elaboração de um planejamento que vise o bem comum. Espera – se, com isso, que a longo prazo, seja possível diminuir o número da população em situação de rua no país.