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Enviada em: 09/06/2019

Crises econômicas e vícios a produtos químicos transformam as ruas brasileiras em casa. Isso se confirma por meio do dado exposto pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, a qual afirma que existem mais de cem mil moradores de rua no país. Cabendo assim, analisar como essas pessoas são vistas pelos civis e poder público.          Nesse âmbito, é importante citar a relação entre dominantes e dominados, pois é isso que ocorre hoje e promove a discriminação. No contexto apresentando o que acontece é que há a classe de trabalhadores - pessoas que querem segurança - e os marginalizados, os quais são considerados ameaça para a população. Assim, não é incomum vermos os cidadãos evitando lugares onde há elevada concentração de moradores de rua ou tornando essa minoria invisível. Dessa maneira, é difícil ver uma pessoa cumprimentar, educadamente, um morador de rua. Os civis os tratam como animais selvagens.          Outrossim, somado à negação cometida pela população há também o descaso do Governo. Segundo informações do portal virtual do Senado Federal, em 2008, apenas 11,5% das pessoas em situação de rua recebiam algum benefício social. Isso ocorre, porque as atuais políticas públicas destinadas a essa minoria não são eficazes. Além disso, não existem levantamento estatísticos periódicos e inteligentes sobre as pessoas em situação de rua. Assim, dificultando a proposição de soluções hábeis específicas para cada grupo dessas cem mil pessoas.           A fim de sanar os problemas expostos são necessárias, portanto, ações das instituições de ensino e poder público. Primeiramente, as escolas devem promover, durante todo período de formação programas que envolvam os estudantes com os moradores de rua. Com isso, os discentes perceberiam que os marginalizados são pessoas comuns que precisam, apenas, de uma melhor assistência. Diminuindo,  a invisibilidade e discriminação. Para mais, o Governo precisa estimular a realização de pesquisas sobre quem são as pessoas em situação de rua e gerar medidas eficazes para os problemas que os condicionaram a essa situação. Diminuindo, principalmente, o número de desempregados, dependentes químicos e analfabetos.