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Enviada em: 07/06/2019

No período da Roma Antiga, a rua era o local onde os moradores mais discutiam e jogavam lixo. Paralelamente a isso, em pleno século XXI as calçadas têm sido um exemplo de moradia para uma boa parte da sociedade brasileira. Tal problemática está relacionada não só a problemas com álcool e drogas, mas também a desigualdade social, que é consequência dos problemas citados anteriormente.           Em primeiro lugar, a principal causa das moradias nas ruas é o consumo excessivo-vício- de álcool e das drogas, que muitas vezes é tratado em clínicas, mas sem um bom retorno. De acordo com uma pesquisa feita pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social- CREAS- o uso de drogas , especificadamente o crack, leva homens a morar nas ruas mais cedo. Assim, acaba por gerar uma dependência maior por estar "largado" nas calçadas, sem auxílio dos familiares.            Por conseguinte, a desigualdade social é acarretada pelas moradias nas ruas. Além disso, leva ao desconforto entre os comerciantes e os clientes do comércio. Situação que é muito recorrente em Campo Grande, onde os comerciantes se chateiam, pois os moradores além de defecarem na calçada, fazem sexo e até usam drogas em frente às lojas.              Portanto, indiscutivelmente, as autoridades competentes precisam agir para reverter a questão. Desse modo, o Governo Federal deve, por meio de impostos arrecadados, ofertar políticas públicas, como a assistência social para a população que vivem nas ruas. Ademais, deve-se criar casas de abrigo que garanta moradia, alimentação e consultas mensais a cada abrigado. Ação que, iniciada no presente, é capaz de mudar o futuro de toda sociedade.