Materiais:
Enviada em: 07/06/2019

Em 2014, com a Copa do Mundo realizada no Brasil, o Governo estipulou um plano para remover a população  de rua nas principais cidades onde os jogos seriam realizados. Apesar da aparente preocupação com ela, o projeto não logrou êxito e reincidiu a mesma situação decadente. Desse forma, é imprescindível mudar essa situação tanto com novas políticas sociais, quanto com a conscientização da população.                                                                                                                                                      Primeiramente, é preciso saber não há sequer propostas governamentais inclusivas destinadas à comunidade em estado de fragilidade econômica. Por consequência disso, a inserção dela no mercado de trabalho continua a ser dificultada , sobretudo, pela falta de instrução da maioria , o que pode acarretar a quadros desumanos, como a fome, um vez que, consoante o filósofo Hesíodo , '' a fome é a companheira do homem ocioso''.                                                                                                                      Outro  aspecto relevante, a meritocracia, modo de pensamento que condiciona o estado pessoal como um mérito de esforço próprio ou descaso, ainda é adotada por muitos. Sendo assim, a maioria dos cidadãos tendem a fechar os olhos para a situação em que os sem teto se encontram. Consequentemente, os moradores de rua têm menos pessoas decididas a ajudar, perpetuando-se o problema.                                                                                                                                                         Diante do exposto, é necessário, portanto, O Governo inseri-los no mercado, por meio da criação de oficinas e cursos técnicos, a fim de encontrarem  estabilidade financeira. Também  é necessário a mídia conscientizar a população sobre a condição deles, por intermédio dos meios de comunicação, para que acabe a meritocracia e todos possam antecipar suas boas ações ,pois , segundo Machado de Assis,'' os homens verdadeiramente políticos não são os que obedecem a lei, mas os que a antecipam-na''. Com essas medidas, não será preciso ''esconder'' os desfavorecidos, como na Copa.