Materiais:
Enviada em: 09/06/2019

Com o surgimento da civilização e da propriedade privada, mudou-se de forma permanente as relações sociais, com a criação de fronteiras entre os indivíduos, que buscam seu próprio espaço no meio. Entretanto, tal condição permite o aumento da desigualdade entre as pessoas, como a perda de direitos básicos como moradia, aumentando a população em situação de rua no Brasil. Com efeito, esse paradigma é aumentado em função do uso de álcool, drogas e do desemprego, sendo, portanto, necessário uma análise mais profunda.              Segundo Anthony Giddens, sociólogo britânico, a sociedade atual é viciada em entorpecentes e narcóticos por não aguentar o modelo de vida atual, que é muito acelerado. Dessa forma, a compulsão por drogas se torna um problema de saúde pública, visto que causa malefícios físicos e mentais. Além disso, em casos mais graves, pessoas perdem tudo o que possuem para viver em função do vício. Portanto, a questão dos moradores de rua não é meramente habitacional, envolvendo outros setores públicos.            Outrossim, outro problema a ser abordado é a questão do desemprego no Brasil. Na visão do ex-presidente dos EUA, Ronald Reagan, o melhor programa social de assistência é o emprego para todos. Contudo, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Brasil possui 12,4% de desempregados, de acordo com dados de fevereiro de 2019. Sendo assim, sem a garantia desse direito básico na sociedade capitalista não é possível permitir que todos vivam com dignidade, perpetuando a condição de penúria de boa parte dos brasileiros e residentes em solo nacional.              Destarte, é evidente que tal forma de exclusão é uma chaga para a humanidade. Diante disso, o Ministério da Saúde deve receber recursos por parte do Governo Federal para o efetivo tratamento de alcoolistas e usuários de drogas em situação de rua, por meio da ampliação de casas de reabilitação com a contratação de profissionais qualificados, a fim de gerar pessoas mais saudáveis. Aliado a isso, a criação de novos empregos é fundamental, inclusive para os reabilitados, com o Estado facilitando a entrada de empresas privadas nacionais e internacionais, dando benefícios e isenções para ter vantagem em relação a outros países, possibilitando a criação de novos postos de trabalho de forma eficaz. Com isso, será possível mitigar a situação de pessoas sem um lar para chamar de seu.