Materiais:
Enviada em: 12/06/2019

O período colonial brasileiro foi marcado por intensas desigualdades sociais e raciais, onde um negro africano era considerado inferior e tinha valor somente para ser escravizado. E esse contraste de modo de vida é visto até hoje, cerca de 67% dos moradores de rua são negros ou pardos que não tem a mesma realidade dos escravos, devido à abolição da escravatura em 1888 pela Lei Áurea.   O Brasil é um país emergente, que peca no ensino de crianças e jovens, que peca na segurança da sociedade e que registra atualmente 13 milhões de pessoas desempregadas, motivo este que cerca de 29,8% dos sem-teto estão na rua. A principal causa são os problemas com drogas e álcool que contam 35,5% das pessoas, onde novamente o governo peca no acesso fácil de ambos que podem acarretar desavenças com familiares optando por saírem de casa, é a realidade de 29,1% deles.  De fato não é simples morar na rua, nenhum deles está vivendo em condições precárias porque deseja, no Brasil hoje há mais de 100 mil moradores de rua que ganham entre 20 e 80 reais por mês seja trabalhando como flanelinha, catador de lixo ou simplesmente pedindo. A grande maioria nem sequer terminou o ensino médio, e cerca de 15,1% nunca frequentou uma escola. Ademais o preconceito é arraigado na sociedade há tempos, acrescendo a segregação que sempre existiu. Muitos são mal vistos, outros são tratados como invisíveis.   Portanto, para a melhoria das condições de vida de moradores de rua, o Ministério da Educação juntamente com o Ministério da Segurança poderiam auxiliar o acesso à escola por meio de oportunidades de ensino, uma vez que todos têm direito de ir à escola, para que terminem o ensino médio, facilitando a admissão no mercado de trabalho - diminuindo as taxas de desemprego -, além de promoverem ligadamente com ONG´s palestras explicitando os perigos das drogas e de ajudarem os mesmos realizando doações de alimentos e cobertores, demonstrando a quebra do preconceito já muito sofrido pelos moradores de rua.