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Enviada em: 11/06/2019

Promulgada pela ONU (organização das nações unidas) em 1948, a declaração dos direitos humanos garante a todos os indivíduos o direito à segurança e ao bem-estar social. Conquanto, o obstáculo enfrentado pelos moradores de rua impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada.   A educação é o fator principal no desenvolvimento de um País. Hodiernamente, de acordo com o IPRI (instituto de pesquisa e relações internacionais) o Brasil ocupa a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o mesmo possui um sistema de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto, e o resultado desse contraste é claramente refletido no aumento do número de moradores de rua. Segundo o senado, 48,4% da população de rua possuem primeiro grau incompleto. Diante do exposto, é notório a relação direta das condições de vida desta minoria com o ineficiente sistema de ensino.    Faz-se mister, ainda salientar a herança de uma sociedade preconceituosa como impulsionador desta desigualdade. De acordo com Zygmunt Gaiman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é a característica da "modernidade líquida" vivida no século XXI. Diante de tal contexto, é de grande urgência que a sociedade se questione e não aceite a negligência do poder público perante as grandes dificuldades enfrentadas por esta minoria.     Infere-se, portanto, que ainda há entrave para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Dessa maneira, urge que o governo federal torne obrigatório em todas as cidades pontos de apoio que auxiliem essas pessoas com moradia, alimentação, saúde, tratamentos para viciados e principalmente que os encaixem no mercado de trabalho, para que assim os mesmos consigam se reestruturar. Dessa forma, o Brasil poderia superar essa conjuntura.