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Enviada em: 11/06/2019

A moradia é um inconteste princípio para a preservação dos direitos humanos. No Brasil, diante de uma grande população em situação de rua, a falta de moradia corrobora para problemas sociais como fome, roubos e uso de entorpecentes. Sob essa ótica, manifesta-se a necessidade de políticas públicas e educadoras a fim de atenuar a situação.    Em primeiro plano, consoante o sociólogo Zygmund Bauman, em uma sociedade pós-moderna, as relações entre os indivíduos são mais fluídas e constantes ao conflito. Por conta de relações tão frágeis, pessoas acabam em situação de rua, tanto que, de acordo uma pesquisa feita pelo Ministério de Desenvolvimento Social, para quase trinta por cento dos sem teto a razão de terem ido para as ruas foi desavença com os familiares.   É salutar frisar que, para tirar esses indivíduos dessa situação sem-abrigo, são necessários a conscientização e relativismo cultural. Conforme Monteiro Lobato, um país é feito de homens e livros. Segundo ele, assim como Paulo Freire, a educação tem o poder de mudar caminhos que levam os indivíduos a situações tão críticas.   Ademais, o vício em drogas é cada vez mais visível e problemático, a começar pela droga lícita mais comum: o álcool. No centro da capital paulista há um aglomerado de pessoas denominado Cracolândia. Lá vivem pessoas em meio a violência e drogas a fim de alimentar seu maior inimigo: o vício em drogas, tendo o crack em evidência.   Em síntese, é incontestável a necessidade de serviços de bases e apoio para essas pessoas marginalizadas. A princípio é essencial que haja interferência da família, para que seus entes não acabem sem teto por conta de intrigas. Faz-se, também, indispensável a interferência do governo por meio dos Ministérios da Educação e Saúde com a melhoria da educação para populações mais pobres e formação de grupos de apoio ou, em casos extremos, o tratamento em centros de reabilitação para usuários de drogas, de modo que tenham uma vida normal, longe das ruas com mais dignidade.