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Enviada em: 12/06/2019

A cracolândia, localizada na região centro da cidade de São Paulo, possui uma das maiores concentrações de moradores de rua do Brasil. Diante disso, vemos que em pleno século XXI, o Estado ainda é ineficaz em garantir o bem-estar social. Contudo, é válido salientar que o desemprego crescente e as desigualdades sociais, também corroboram para o agravamento dessa realidade fatídica.  Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), existem cerca de 100 mil pessoas em situação de rua no Brasil. Com o aumento do desemprego após a crise econômica em 2014, a estimativa seja de que o número se agrave ainda mais , pois, sem perspectiva de ter como sustentar-se, estas pessoas acabam indo morar nas ruas, sua única alternativa restante de lar.  Outrossim, devido a infeliz situação, esses indivíduos acabam envolvendo-se com drogas, prostituição e por conseguinte, contaminando-se com doenças sexualmente transmissíveis. De acordo com uma reportagem do profissão repórter, cerca de 60% dos moradores de rua estão contaminados com sífiles e HIV. Com isso, percebe-se o descaso da desigualdade social decorrente do Estado perante a sua ineficiência de garantir condições mínimas de vida asseguradas ao cidadão no Art. 6 da Constituição Federal.  Portanto, cabe aos órgãos governamentais elaborar políticas públicas de inclusão social das pessoas em situação de rua, isto é, garantido-lhes amparo socioeconômico e socioeducativo por meio do fornecimento de abrigos para moradia  e acesso a capacitação profissional, a fim de inseri-los no mercado de trabalho fornecendo-lhes a oportunidade de sustentar-se e ter uma vida digna inseridos na sociedade.