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Enviada em: 13/06/2019

Consoante o sociólogo Émile Durkheim a sociedade pode ser comparada a um ''corpo biológico'' por ser, assim como esse, composta por partes que interagem entre si. Desse modo, para que esse organismo seja igualitário e coeso, é necessário que todos os direitos dos cidadãos sejam garantidos. Entretanto, no Brasil, isso não ocorre, pois as taxas referentes a população em situação de rua estão aumentando gradativamente. Esse quadro, alarmante, é fruto da negligência estatal e, também, ao preconceito social.   A Constituição cidadã garante direito a moradia de todos os indivíduos, todavia o Poder Executivo não efetiva essa lei. Isso porque o preconceito social é um grande empecilho para resolver a problemática, visto que muitas pessoas julgam tratar a população em situação de rua de maneira diferenciada e até violenta. Dessa forma, o Estado ao investir minimamente em serviços sociais e melhores condições nos abrigos públicos, contribui com a persitência dessa discriminação.  Em consequência disso, os moradores de rua enfrentam inúmeras dificuldades em variados âmbitos de suas vidas. Um exemplo disso é a dificuldade na inserção do mercado de trabalho, devido à precária educação recebida, pois somente 74% sabem ler e escrever, e também a falta de saneamento básico. Esse grupo, desse modo, são muitas vezes visto como indivíduos com menor capacidade intelectual, sendo excluídos dos demais, o que dificulta reinseri-los.   Diante dos fatos supracitados,portanto, medidas são necessárias para combater essa problemática. Para que o Brasil seja mais articulado como um "corpo biológico" cabe ao Estado criar e financiar, de maneira significativa, um projeto para inclui-los na sociedade, através de profissionais capacitados com intuito de oferecer serviços sociais e moradias alternativas para a população em situação de rua, garantido direito à cidadania. Dessa maneira, o Brasil poderia superar os desafios à consolidação da população em situação de rua.