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Enviada em: 18/06/2019

Dentre os fundamentos promulgados na Constituição de 88 está o direito à cidadania e a dignidade humana. Entretanto, na realidade hodierna, a segregação social é fator preocupante levando, na maioria das vezes, indivíduos a habitarem as ruas por ausência de moradia. Dessa forma, é evidente a existência de problemas, como desemprego, além da necessidade de medidas que atenuam a problemática.        Em primeiro plano, é válido pontuar acerca do poema “No meio do caminho”, do escritor Carlos Drummond, que disserta sobre a presença de pedras em um percurso. Nessa perspectiva, é notória a existência de empecilhos que acarretam a moradia nas ruas, dentre esses, é importante destacar o desemprego e a ausência da formação escolar. Nesse sentido, como há uma grande seletividade no mercado de trabalho as vagas de boa remuneração são ocupadas por pessoas com qualificação.      Outrossim, consoante ao estudo da ondulatória, a “difração” é um fenômeno físico que permite uma onda contornar obstáculos. Desse modo, assim como na física, para que esse entrave de vulnerabilidade social seja contornado, é necessário que no país ocorram políticas de habitação, além de uma eficaz assistência de acompanhamento psicológico e educacional que capacite os indivíduos no processo de integração social.           Em síntese, ações podem ser tomadas para minimização do entrave. Para tanto, o Governo Federal - Órgão responsável pela administração do território nacional - deve promover a disponibilização de abrigos gratuitos, além de realizar parcerias com escolas, psicólogos e médicos, de forma que atendam as necessidades básicas dos moradores de ruas, com a finalidade da efetiva construção da cidadania citada na Constituição.