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Enviada em: 25/06/2019

A quantidade de pessoas vivendo em situação de rua, tem crescido consideravelmente, motivado pelo desemprego ou por problemas com álcool ou drogas. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), em 2015 o Brasil tinha mais de  100 mil pessoas vivendo nas ruas. Nesse âmbito, pode- se analisar que o panorama de indivíduos desabrigados, tem se tornado cada vez mais presente no cenário brasileiro.   Pessoas que vivem em situação de rua, são pessoas quem passam as noites dormindo em rodovias, casas abandonadas, em praças, sob marquises, embaixo de viadutos e pontes; vivendo em lugares degradados e sem nenhum tipo de higiene. Estes cidadãos formam um grupo heterogêneo, isto é, indivíduos que possuem diferentes vivências, grau de escolaridade, faixa etária e que estão nessa situação pelas mais variadas circunstâncias. Nos anos de 2007 e 2008 , foi constatado pelo Ministério do Desenvolvimento Social que cerca de 35, 5% de pessoas que se encontram nessa conjuntura, moram nas ruas pelo alcoolismo ou pelo uso de drogas ilícitas.    Além de problemas como falta de acesso a moradia, saneamento básico e a outros serviços públicos, os moradores de rua sofrem com uma crescente violência que acomete todo país, motivada por ódio e intolerância, passando despercebidos e se tornando "invisíveis" diante da sociedade.     O crescente aumento das taxas de pessoas vivendo em situação de rua é o retrato mais cruel da miséria social na esfera pública. Portanto, medidas são necessárias para resolver esse impasse. É importante que o Governo Federal juntamente com o Ministério do Desenvolvimento Social, promova cursos profissionalizantes que reinsira essas pessoas na comunidade e no mercado de trabalho e programas que garantam moradia, lazer, alimentação e saúde. Além de maior visibilidade da condição dessas pessoas por órgãos públicos e pela sociedade.