Materiais:
Enviada em: 25/06/2019

No Brasil, a segunda metade do século XX foi fortemente marcada pela industrialização em conjuntura com um grande êxodo rural. Muitas pessoas ao chegarem às cidades não conseguiram empregos e, sem terem como voltar à zona rural, passaram a viver nas ruas. Hodiernamente, o problema da marginalização persiste por inúmeros outros motivos, como a má distribuição de renda e o uso de entorpecentes.   Em primeiro lugar, é importante ressaltar que, o alto custo de vida nas cidades gera uma notável segregação social. Segundo pesquisa realizada por o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, 70% dos moradores de rua exercem profissões com baixa remuneração, deste modo, não conseguem dinheiro suficiente para manter uma moradia, quiçá uma vida confortável.   Além do mais, outro dado obtido pela pesquisa citada anteriormente alarma ainda mais a situação dos moradores de rua, pois 35,5% estão nesta situação devido o uso excessivo de drogas, narcóticos e álcool. E dificilmente, sem ajuda de clinicas de reabilitação, conseguem mudar seu status. Sendo assim um grave problema de saúde pública.  Destarte, faz-se imprescindível a tomada de medidas que revertam ou atenuem o entrave abordado. Posto isso, concerne ao Estado, mediante Ministérios dos Direitos Humanos, o oferecimento de cursos profissionalizantes gratuitos, para uma futura inserção dos atuais moradores de rua no mercado de trabalho. Bem como, o aumento e melhoria da infraestrutura dos albergues e lares de acolhimento já existentes. É necessário, também, o oferecimento de tratamento para os toxicômanos. Como resultado, espera-se que a sociedade passe a proporcionar chances de reinserção desses indivíduos na sociedade.