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Enviada em: 26/06/2019

A população em situação de rua no Brasil, é um reflexo do histórico de exclusão social existente no país, que a cada dia afeta um maior número de pessoas que não se encontram enquadradas no modelo econômico atual. Nota-se que esse fato é uma consequência do crescimento urbano desordenado durante o período de industrialização, iniciado no final do século XIX, que gerou uma enorme desigualdade social. Dessa forma, muitos indivíduos passaram a recorrer às ruas como forma de moradia em decorrência de diversos fatores como: falta de empregos e uso de drogas.           Observa-se, em primeira instância, a elevada taxa de desemprego no contexto social vigente, visto que o mercado encontra-se cada vez mais exigente e não há grandes possibilidades de vagas. Dessa forma, muitos cidadãos encontram-se perdidos e não conseguem suprir suas necessidades básicas como moradia e alimentação, por exemplo. Segundo dados da pesquisa realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social, aproximadamente 29% das pessoas entrevistadas encontram-se nas ruas consequente da perca de emprego.          Em detrimento dessa questão, o consumo de drogas é crescente, haja vista que essa população as utiliza como forma de escape para a dura realidade em que vivem, convivendo com a fome, o frio e os problemas na vida profissional que os deixam sem esperanças. A mesma pesquisa realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social, deixa claro que esse é um dos maiores fatores entre os moradores, mostrando um índice de 35%. Assim, torna-se cada vez mais dificultoso modificar esse cenário.          Evidencia-se, portanto, que providências necessitam ser tomadas para reverter essa cena. Logo, cabe ao Governo Federal, por meio do desenvolvimento de leis e de melhorias à Política Nacional para População em Situação de Rua, por intermédio do aumento de verbas para que ocorra de maneira eficaz, a fim de elaborar alternativas de moradia, oferecer serviços de assistência social com o propósito de, juntamente à família, amparar os usuários de drogas promovendo a internação dos mesmos em clínicas de reabilitação, além da inclusão dos mesmos no mercado de trabalho.