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Enviada em: 06/07/2019

Nos séculos XIX e XX, o Rio de Janeiro passou por um processo de embelezamento e modernização. Em contrapartida, inúmeras pessoas tiveram suas moradias demolidas por não se encaixarem nos padrões franceses da época que serviam de inspiração para o modelo brasileiro, e consequentemente, ficaram sem residência. Nesse contexto, é possível perceber que a população em situação de rua no Brasil não é um problema social atual, uma vez que o próprio meio influencia essa circunstância.            Em primeira análise, é sabido que a Carta Magna brasileira garante a dignidade a todos os cidadãos. Entretanto, o Estado por muitas vezes não propicia meios para utilização dessa garantia, visto que é crescente o número de indivíduos que se encontram na condição de habitador de rua. Além disso, sabe-se que as condições de sobrevivência nesse meio são horrendas e constantemente eles sofrem com a crueldade do homem, sendo vítimas de agressões e até mesmo homicídios.      Com efeito, essa problemática vem se agravando. Com base na folha de SP, em  2019, no mês de Maio, um morador foi brutalmente assassinado a tiros por um homem que estava em um carro de luxo na ABC paulista. Essas atitudes são frequentes e diversas vezes não são de domínio público. Ademais, o preconceito e a falta de empatia acabam prejudicando a tentativa de reintegração social dessas parte da população.      Portanto, é imprescindível que as ONG's realizem campanhas para averiguar quais pessoas desejam reverter essa situação e instruir quais caminhos devem ser seguidos, a fim de que diminua gradativamente esse contingente. É necessário também que o Estado crie programas, como ações motivacionais, que ajude-os a decidir qual a melhor saída para aquele problema.