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Enviada em: 05/07/2019

A partir da Revolução Industrial, no século XVIII, houve um deslocamento em massa da população do campo para as cidades. No entanto, a oferta de emprego era majoritariamente menor do que a demanda. Assim, iniciou-se a problemática dos moradores de rua, uma vez que estes não detinham posses. Atualmente, os motivos da permanência na rua giram em torno da noção de liberdade desses indivíduos, mas, paralelamente, mantém suas vidas em risco.  De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Brasil possui cerca de 100 mil pessoas vivendo nas ruas. Isso ocorre principalmente em decorrência de multifatores, tais como: o uso de substâncias químicas, o desemprego e problemas familiares. Sob essa perspectiva, o indivíduo que se encontra nas ruas usufrui de uma falsa liberdade em decorrência dos multifatores. Consequentemente, a pressão da sociedade sobre esse indivíduo diminui bruscamente, posto que abdicaram seus conflitos interpessoais.  Ademais, noticiaram-se que agentes de limpeza de ruas de São Paulo dispararam jatos de água em pessoas que dormiam na rua. Nesse viés, é notório que o povo em situação de rua possui sua dignidade ferida, já que estão expostos à violência física, verbal e psicológica. Logo, cria-se a mentalidade que uma parcela da população é superior a outra, uma vez que gera falso poder de humilhação contra os sem tetos. Assim, somado à negligência do Estado, esses indivíduos são vítimas de diversas violências.  Diante dos fatos supracitados, urge de o governo federal junto à ONG's construir abrigos e promover projetos comunitários para os que se encontram em situação de rua. Nesse âmbito, os projetos consistem em  exposições de arte ou grupos de canto em praças públicas, por exemplo. Pois, assim, haverá maior integração dos moradores de rua com a sociedade brasileira. Portanto, traz novamente a dignidade dessas pessoas, além de diminuir exponencialmente o preconceito e a violência sofrida por essa parcela da população.