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Enviada em: 04/07/2019

O Brasil, segundo o FMI, se mostra como a oitava economia mundial. Entretanto, paralela e essa realidade, existem ainda no país milhares de pessoas em situação de rua, o que é resultado da persistente negligência estatal. Nesse contexto, ela pode influenciar aos números de duas formas: indiretamente –com o índices de desemprego e  químico dependentes- ou diretamente –na insuficiência das políticas destinadas ao público-.       Com efeito, conforme os dados do Senado, boa parte dos que residem nas ruas alegam ter chegado nessa situação devido problemas com drogas (ilícitas ou não) ou por inocupação. Sendo assim, a falta de medidas estatais para o amparo de dependentes químicos e os altos índices de desemprego no país, tem criando situações favoráveis à existência de novos moradores de ruas. Dessa forma, parafraseando Confúcio "não mudar é o mesmo que cometer novos erros", ou seja, a inexpressão estatal traz consigo o retrocesso, aumentando o número de tais indivíduos.        Outrossim, Quino critica em uma de suas tirinhas a maneira de agir do Estado ao retratar o pensamento da amiga de Mafalda de que é mais fácil esconder os pobres do que dar-lhes casa e proteção. Nesse contexto, ao invés de garantir o direito de moradia previsto na Constituição de 1988, com execução de programas sociais, muitas vezes prefere-se ações de desocupação, como a demolição de prédios na "Cracolândia". Logo, a falta de interesse em garantir direitos e mudar a realidade desses indivíduos reflete a cultura do "ter para ser", pois trata deles, por viverem em miséria, como se não fossem mais cidadãos, ou até mesmo humanos.       Dessarte, medidas são necessárias, por isso, o Governo Federal deve, por meio de maior repartição do dinheiro público, ampliar os programas habitacionais nas áreas mais afetadas, como a "Cracolândia", além de influenciar o empreendedorismo, para que retire-se das ruas os que precisam com mais urgência e a longo prazo, ocorra a formação de empregos e a diminuição de pessoas que precisam se sujeitar às ruas. Por fim, terá-se maior coerência com o alto PIB e riqueza nacional.