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Enviada em: 08/07/2019

"O ser humano não teria alcançado a população em situação de moradores de rua no país se, repetidas vezes, não tivesse tentado reivindicar os direitos concedidos aos cidadãos". Com essas palavras, Max Weber, sociólogo alemão, afirma que a reivindicação dos direitos concedidos à população em situação de moradores de rua, mas também posteriormente à quebra de paradigmas, é necessária a insistência, por parte de um grupo social, na tentativa da sociedade observar, por outro ângulo, os benefícios de obter a reinserção social de um grupo marginalizado pelos integrantes dessa mesma sociedade.          Primeiramente, cabe destacar que o dever de reinserir os moradores de rua na sociedade do país aliado à reivindicação dos direitos concedidos à população em situação de rua como, por exemplo, direito à moradia, direito ao emprego, direito à segurança e direito ao bem-estar social está assegurado não só pelos Direitos Humanos, mas também pela Constituição do Brasil. Contudo, os pilares de uma república são deixados de lado a partir do momento em que as políticas públicas de bem-estar social são instituídas apenas para privilegiar certos grupos sociais, mas também dificultar a mudança de conjuntura no âmbito socioeconômico favorável aos moradores de rua do país, de modo que haja uma abertura de oportunidades para a sociedade se tornar excludente cada vez mais.        Paradoxalmente, o Brasil, o qual é um país visto como acolhedor pelos demais países, está inserido em uma dicotomia: ao mesmo tempo em que é reconhecido mundialmente por suas políticas de inclusão social, deixa a desejar no que se refere à reinserção social dos moradores de rua na sociedade do país por meio de políticas públicas de assistência socioeconômica, haja vista que segundo os dados do Ministério de Desenvolvimento Social cerca de 77,7% dos moradores de rua nunca tiveram a oportunidade de obter um emprego formal.        Portanto, a população em situação de rua no país deve ser alcançada com a iniciativa do Ministério da Educação, em parceria com as escolas municipais, assistentes sociais, psicólogos e o Ministério de Desenvolvimento Social, em realizar a implementação de debates socioeducativos, por meio de palestras psicopedagógicas, a respeito de realizar as principais necessidades para que o bem-estar social dos moradores de rua possa ser alcançado, além da propagação de folhetins relacionados aos métodos de como identificar e realizar as necessidades humanitárias e sociais da população em situação de rua para que possa haver uma transformação na mentalidade dos brasileiros em relação à população em situação de rua, de modo que esses projetos seriam reimplementados anualmente para que as palavras de Max Weber sejam assimiladas pelos brasileiros.