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Enviada em: 06/07/2019

Promulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos direito à segurança e ao bem-estar social. Conquanto, a incidência de moradores de ruas quem tem sua segurança comprometida impossibilita que essa parcela da população desfrute do direito universal na prática. Nesse contexto, não há duvidas de que a população em situação de rua é um desafio no Brasil; o qual ocorre, infelizmente, não só pela educação, mas também pela falta de emprego.    Desde o Iluminismo, é notório que a sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. Todavia, é evidente que em relação aos moradores de rua, nos últimos anos, o ideal iluminista permanece apenas na teoria, pois o olhar negativo sobre os  mendigos é persistente. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDSCF) de cada 100 trabalhadores apenas 2 têm carteira assinada. Em virtude de diversos preconceitos relacionados ao tema.   Faz-se, ainda, salientar a pouca escolaridade como impulsionador do problema. De acordo com Zygmunt Baumun, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, politicas e econômicas é a característica da "modernidade líquida" vivida no século XXI. Diante de tal contexto, o governo por não proporcionar uma educação de qualidade e condições para que o aluno permaneça na escola. De acordo com o (MDSCF) acaba ajudando ainda mais para o aumento de mendigos.   Por tudo isso, faz-se necessário que o Ministério da Educação desenvolva projetos nas instituições de curso técnico, nos cursos de alimentação e cabeleireiro, para que assim possam incrementar os moradores de rua no mercado de trabalho. Ademais é imprescindível que o Estado faça parcerias com as empresas, diminuindo a inflação das empresas que empregue os recém técnicos em suas empresas e que seja com carteira assinada. Somente dessa forma, terá uma grande diminuição de pessoas morando na rua, fazendo valer com esses a promulgação da ONU.