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Enviada em: 08/07/2019

Vivendo para os outros, sobrevivendo para si. Assim se encontram os indivíduos da sociedade brasileira que, mesmo ganhando um salário mínimo baixíssimo, de aproximadamente R$1.000,00; temem proclamar por direitos que melhorem sua condição de vida, justamente por serem alvos constante do desemprego e , conseguintemente, serem substituídos por indivíduos que já vivenciam esta situação. Devido a altíssima taxa de desempregados no Brasil, cerca de 13,7 milhões de pessoas; muito destes desocupados se encontram em situação de extrema pobreza e, em ocasiões mais extremas, se tornam moradores de rua.   Embora muitos moradores de rua vivenciam esta situação por serem dependentes químicos; muitos outros, também, só não tiveram a oportunidade de inclusão social, entretanto, não altera o fato de sofrerem discriminações e rótulos pejorativos por uma grande parcela da população. Segundo Nicolau Maquiavel, filósofo italiano, “Os preconceitos têm raízes mais profundas que os princípios.” Sendo este, portanto, um dentre vários motivos para estes cidadãos não receberem ajuda das de profissionais especializados ou até mesmo, pessoas que veem tal condição.   Em virtude dos fatos mencionados, cabe pontuar que, grande parcela do habitantes brasileiros não tem a oportunidade de ter uma mobilidade social, devido a constante pressão ocasionada pelo medo de ficar desempregado e vivenciar situações precárias. Portanto, imprescindível que todos os segmentos sociais unam-se em prol da ressocialização de indivíduos que não possuem o básico par subsistir. Assim, cumpre ao governo efetivar de maneira mais plena as leis já existentes no quesito de assistência social. Ademais cabes aos colégios e ás famílias educarem as crianças para que, desde cedo, aprendam valores éticos e morais com o objetivo de futuramente ser citadinos solidários, afinal, como disse Padre Antônio Vieira, “a boa educação é moeda de ouro. Em toda a parte tem valor”.