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Enviada em: 08/07/2019

Ser ou não ser, humano    Já era observado no feudalismo o surgimento de indivíduos que viviam da margem e dos restos dos feudos. E, ao contrário do que muitos pensam, aquele também era o momento em que nascia o capitalismo. O morador de rua do Brasil, atualmente, está exposto a diversos tipos de agressões, dentre elas o furto de sua dignidade. Ademais, a questão tende a se agravar, por motivos como preconceito, machismo, drogas e, principalmente a crescente segregação familiar. Surge então, a necessidade de analisar esse problema e construir caminhos para minimizá-lo.     O machismo, infelizmente, ainda vigora no mundo hodierno. Segundo a Pesquisa Nacional sobre a população em Sistema de Rua, 18% dos sem-tetos são mulheres, cis, trans, ou gestantes. Essa parcela, embora pequena, chama atenção por se tratar de pessoas que, mesmo colocadas em melhores condições financeiras, sofrem abusos e opressões diariamente. Nas ruas, a mulher não passa de um corpo subordinado a estupro e a prostituição, independente de sua cor ou idade.    Ainda que a população mundial evolua nos moldes capitalistas, com as crises, estaremos sempre submetidos a possibilidade de perder tudo na vida. E esse é um dos motivos pelos quais devemos respeitar a todos. Mesmo que a ONU promulgue que todos devem se assegurar da dignidade humana, essa parcela da população abstém-se de quaisquer conduta humana. Viver nas ruas sujeita o indivíduo a ficar doente, sofrer ataques repentinos de maus-tratos e a enfrentar o desprezo das pessoas.    Evidencia-se, portanto, que a população em situação de rua no Brasil é tratada com descaso. Logo, faz-se necessário,  que o Ministério da Educação agregue na grade curricular do Ensino Médio e Superior atividades de solidariedade, criar Ongs, participar de debates e gerar respeito nos jovens é uma maneira compartilhar o mesmo e acolher aqueles necessitados.