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Enviada em: 08/07/2019

Após a guerra fria, com o avanço do capitalismo o processo de globalização intensificou-se, bem como seus efeitos a pobreza foi um de seus fatores negativos. Nesse sentido, a população em situação de rua no Brasil é reflexo da extrema pobreza. Sendo assim, esse cenário desafiador deixa analise dois fatores: o avanço do capitalismo e o desemprego.    Em primeiro lugar, um dos reflexos do intenso processo de exclusão social é a população em situação de rua. Um exemplo disso é a lógica capitalista de apropriação privada do espaço mediante ao não pagamento da terra. Essa conjuntura de acordo com as ideias do contratualista Jonh Locke, configura-se uma violação do "Contrato Social", já que o Estado não cumpre sua função de garantir que tais cidadãos gozem de direitos imprescindíveis para a manutenção da igualdade entre membros da sociedade, oque expõe os moradores de rua a uma condição de ainda maior exclusão.     Em segundo lugar, por não se enquadrarem no atual modelo econômico, veem como opção morar nas ruas. Nesse sentido, o desemprego impulsiona esse problema pois o mercado de trabalho exige uma qualificação profissional, embora essa seja inacessível a maioria da população. Desse modo, é certo que há muitos obstáculos para os mendigos continuem morando nas ruas.     Portanto, recai sobre o ser humano, o compromisso de administrar com mais consciência as mudanças proporcionadas pelo avanço do mundo globalizado, um vez que a população em situação de rua no Brasil precisa ser amenizada, sendo que o Governo Federal com ações do Ministério do Desenvolvimento Social, crie politicas públicas a fim de melhorar esse cenário e proporcionar uma melhora de vida para essa camada social. Sendo assim, desde que haja parceria entre Governo, comunidade e família será possível reverter esse cenário, constituindo progresso sem desconsiderar a ordem.