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Enviada em: 11/07/2019

Moradia, segurança e saúde, apesar de serem aspectos garantidos no artigo 6° da constituição federal de 1988, os indivíduos moradores de rua não desfrutam de tais direitos. Destarte a desigualdade social, falta de políticas públicas  e o preconceito da população são os principais fatores que fomentam essa realidade, sendo dessa forma um problema que deve ser discutido e solucionado.       Nesse sentido, a invisibilidade social e o preconceito a essa comunidade, visto erroneamente como incapazes, manifestam-se muitas vezes por violência. Conforme pesquisas realizadas pelo Ministério da saúde, houve cerca de 17 mil casos de violência contra a população moradora de rua, tal estatística evidência a violação dos direitos básicos a esses indivíduos, que em sua grande maioria vivem essa realidade devido a crise socioeconômica e por conseguinte desemprego e dividas.       Ademais, a falta de serviço de saúde tanto física quanto pscicológica a comunidade que reside nas ruas agravam doenças mentais, alcoolismo e dependência química, consequência das diversas formas de falta de dignidade, abandono e exclusão social que esses indivíduos estão expostos.         Mediante aos fatos elencados, faz-se necessário uma intervenção. Portanto, é imperioso que as ONGs amplie as políticas de inclusão e forneça juntamente ao governo, através do redirecionamento de verbas, cursos profissionalizantes para reinserir essa população no mercado de trabalho. Cabe também ao Ministério da Saúde aliado ao Ministério Especial dos Direitos Humanos que organize campanhas de arrecadação de roupas e alimentos, divulgados nas mídias televisivas e digitais, e realize mutirões de assistência médica voluntária e distribuição dos bens arrecadados. Enfim, a partir dessas medidas, toda a população desfrute dos direitos básicos presentes na constituição.