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Enviada em: 16/07/2019

Segundo o filósofo Platão, o importante não é só viver, mas viver bem, entretanto no Brasil, encontra-se um cenário contraditório em relação a população de rua. Além disso, é alarmante a grande quantidade de moradores de rua presentes na sociedade atual. Por conseguinte, nota-se que essas pessoas são mais vulneráveis e acabam perdendo um direito precioso: a dignidade.  Inicialmente, destaca-se que os mendigos são mais propensos a contraírem doenças e serem agredidos por outras pessoas. Ademais, aproximadamente sete moradores de rua foram encontrados mortos, neste ano, na cidade de São Paulo em razão do frio extremo e alguns noticiários também abordam a questão da violência sofrida pelos mesmos. É inadmissível, portanto, que um país signatário da Declaração dos Direitos Humanos não apoie e proteja a população que reside nas ruas.  Em segunda análise, percebe-se que essas pessoas acabam perdendo a sua honra, pelo fato de não terem o necessário para viver. Outrossim, a Constituição Federativa do Brasil, promulgada em 1988, assegura a inviolabilidade do direito à vida, à segurança, à propriedade e à dignidade. Sendo assim, é inaceitável que os mendigos sejam vistos como objetos e não como pessoas dignas.  Diante desse cenário absurdo, faz-se necessária uma solução para o impasse. O Governo Federal em conjunto com as instituições devem investir em abrigos, alimentação, roupas e cobertores, por meio de verbas destinadas a essa causa, com o apoio de voluntários que se solidarizem com essa ação. Espera-se, com isso, diminuir a população que mora nas ruas e dar-lhes um pouco de dignidade.