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Enviada em: 28/07/2019

Ao andar por uma cidade, é muito comum ver moradores de rua que, para sobreviver, pedem ajuda através de doações e trabalham pesado recebendo pouco. No Brasil, isso não é diferente, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), haviam, em 2016, mais de 100 mil pessoas vivendo nessa triste realidade. Além disso, para muitos deles é difícil fazer parte do mercado de trabalho para melhorar de vida, porque, na maioria das vezes, possuem um baixo grau de escolaridade.     Em primeiro lugar, quando as pessoas passam na rua e veem alguém nesse estado, olham e desviam olhar, e assim, os moradores de rua tornam-se invisíveis aos olhos da sociedade. Por isso, é comum eles se sintam desprezados, ignorados e deprimidos por estarem nesse estado.     Ademais, eles sofrem bastante com fome e sede, costumam estar sujos e sem lugar apropriado para fazer suas necessidades fisiológicas, como não têm uma moradia para ficar, acabam sofrendo com o frio de noite. Nesse ano, foram registradas, em São Paulo, pelo menos, 3 mortes de moradores de rua por frio em segundo o G1, o que demonstra mais outra preocupação que essas eles devem ter: procurar um abrigo para se aquecer.     Por outro lado, alguns brasileiros, desprovidos de conhecimento sobre o assunto e de compaixão, postam comentários ignorantes e chegam até a agredir mendigos, atitudes como essas repercutem rapidamente e trazem repúdio da mídia. Ainda convém a lembrar que o presidente da república, Jair Bolsonaro, declarou cinicamente que não há fome no Brasil. Contudo, o fato de existir uma parte da população (mesmo que seja pequena em relação ao todo) residindo e sofrendo nas ruas, já prova o contrário.     Em virtude dos fatos mencionados, é necessário que os governos não invistam somente em doações e abrigos para os moradores de rua, mas também num sistema de restituição: onde aqueles que passam por necessidades terão acesso a educação e preparação para entrar no mercado de trabalho e, em seguida, melhorar de vida.