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Enviada em: 25/07/2019

Consoante ao poeta Cazuza, "Eu vejo  o futuro repetir o passado", a situação dos moradores de rua no Brasil não é uma problemática atual, desde a Independência do país essa vicissitude já era uma realidade. De mesmo modo, na contemporaneidade, as dificuldades ainda persistem, seja pelos problemas econômicos ou sociais.   Em uma primeira análise, vê-se que a crise econômica do país aumentou consideravelmente o numero de pessoas em situação de rua. Além disso, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, 89,7% dessa minoria não possui o primeiro grau completo, aumentando, ainda mais, a dificuldade para conseguir um emprego fixo, restando para essas pessoas serviços autônomos e de remuneração incerta.   Outrossim, cabe salientar que problemas sociais não só colocam pessoas nessa situação de vulnerabilidade como também dificultam ainda mais suas vidas cotidianas, sendo uma delas o preconceito que, somado com a enorme invisibilidade social, demonstrou estar ligado com as doenças mentais que parte dessa população possui, além de ser um dos principais fatores do acréscimo do uso de bebidas alcoólicas e drogas por parte delas.    Diante os fatos supracitados, faz-se necessário que o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, em pareceria com as Organizações Não Governamentais (ONGs), promovam uma reintegração social por meio de um apoio profissional, de forma a gerar serviços de carteira assinada ,tanto no meio público quanto nas organizações privadas, voltados para essas pessoas. Nesse sentido, o intuito de tal medida é proporcionar uma maior dignidade e instabilidade  financeira de forma que elas consigam conquistar uma moradia virtuosa. Além disso, outras medidas devem ser tomadas, porém, de acordo com Oscar Wilde, "O primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem e de uma nação".