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Enviada em: 31/07/2019

Violência. Marginalização. Injustiça. Invisibilidade social. Falta de Perspectiva. Essas palavras retratam as péssimas condições em que vivem os moradores de rua no Brasil. Exemplo disso foi a Chacina da Candelária, em 1993, no Rio de Janeiro, na qual oito jovens em situação de rua foram executados por policiais, durante a madrugada.    Em princípio, é necessário questionar como a lei brasileira falha em prover para os cidadãos tudo àquilo que deveria ser garantido pela Constituição Federal, como o direito à educação, à saúde, à moradia e à alimentação. Dessa forma, observa-se indivíduos vulneráveis, que se sujeitam às ruas por falta de opção, principalmente, devido ao desemprego e pelo envolvimento com drogas, segundo o Ministério Social e Combate à fome. Por conseguinte, uma vez em situação de rua, essas pessoas passam a sofrer com a exclusão social, já que o Governo não aplica medidas para reinserir essa população no mercado, praticamente desconsiderando-os como cidadãos.   Nesse contexto, é possível pensar em Freud, que afirma que somos fruto do meio que vivemos. Isso revela que esses indivíduos em situação de rua, que convivem diariamente com todos os tipos de violência e desprezo, estão mais sujeitos a reproduzir esses comportamentos, justamente como consequência da negligência que vivem. Um relato que ilustra essa ideia é a do sequestro do ônibus 174, no Rio de Janeiro, que inspirou um filme de sucesso nacional. Não por coincidência, o autor do crime era um dos sobreviventes da chacina da Candelária.  Portanto, é imprescindível que o governo tome medidas para