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Enviada em: 01/08/2019

A partir do seculo XX, com a crescente urbanização, houve a modernização dos grandes centros. Simultaneamente, tem-se o deslocamento de muitas pessoas para a periferia, causando uma segregação socioespacial que pode ser vista, claramente, na situação da população de rua no Brasil. Desse modo, é necessário analisar o comportamento do restante da população em relação à esse grupo. E, por conseguinte, a reação deste.     Segundo Kant, no conceito de imperativo categórico, as ações dos indivíduos devem ser pautadas no simples dever, não objetivando outros interesses. No entanto, a ética kantiana não é praticada por boa parte da população brasileira no que diz respeito a se solidarizar com a população de rua. Isto é, muitos ajudam, mas não visando o bem estar do próximo e sim o interesse próprio. Por exemplo, em grandes centros urbanos, muitos comerciantes se mostram sensibilizados com moradores de rua, alimentando-os e avisando autoridades locais, mas tudo isso porque temem que a presença daquele grupo afete o seu comércio, causando incomodo aos clientes, por exemplo.    No entanto, apesar das motivações erradas de algumas pessoas, é comum situações em que os moradores de rua não querem ser ajudados. Assim sendo, muitos deles afastam as pessoas que querem prestar auxílio sem receber nada em troca. Por conta disso, é comum situações em que moradores de rua agridem pessoas e cometem delitos mais graves, como o caso que ocorreu no Rio de Janeiro, em que um deles chegou a matar duas pessoas, deixando uma ferida.    É imprescindível, portanto, que medidas sejam tomadas para que ocorra uma melhora na situação dos moradores de rua. As prefeituras das principais cidades brasileiras, onde se tem um maior número e pessoas desabrigadas, deve construir alojamentos para abrigar essas pessoas. Esses podem ser construídos em locais que ofereçam alguma oportunidade de trabalho para esse grupo ou nas proximidades dos locais de trabalho de alguns deles, já que existem aqueles que possuem suas ocupações. Ademais, é necessário campanhas e conversas nas praças e ruas para que seja desmistificado a imagem criada desse grupo. Assim, espera-se que a segregação socioespacial não traga tantas consequências às cidades.