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Enviada em: 13/08/2019

Conforme a Secretaria Nacional de Assistência Social, a população em situação de rua se caracteriza por ser um grupo populacional heterogêneo, composto por pessoas com diferentes realidades, mas que tem em comum a pobreza absoluta. Causado principalmente pelo uso de drogas e por políticas públicas insuficientes, esse grupo populacional cresce progressivamente, e como consequência disso, a exclusão social se faz cada vez mais presente.   Atualmente, o Brasil tem mais de 100.000 mil pessoas em situação de rua, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), e essa situação parte do pressuposto em que, principalmente, os jovens se encontram. Sem dúvida, os adolescentes são o público mais vulnerável, visto que as informações sobre as consequências das drogas são escassas, consequentemente, 35,5% das pessoas que estão nas ruas são por causa das drogas lícitas e ilícitas, e, a maioria destes, tem entre 18 e 24 anos, de acordo com pesquisa encomendada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome.   Outrossim, é a ausência de números reais sobre essa população. Apesar de ser obrigação da Secretaria Nacional de Cidadania (SNC) avaliar e monitorar a política nacional para a população em situação de rua, é evidente que esse dever não é cumprido, criando assim, um entrave nas políticas públicas implementadas pelo Governo Federal, Estados e Municípios brasileiros para com cada situação específica.   Visto isso, é evidente que medidas devem ser tomadas para resolver o impasse. O Governo Federal deverá destinar uma maior parcela das verbas públicas para o Ministério da Educação (MEC) e para o SNC. O MEC, deve realizar palestras educativas sobre as consequências das drogas para com os jovens, com o objetivo de prevenir o uso por parte deles, já o SNC, deve realizar pesquisas com os moradores de rua auxiliando Estados e Municípios com as políticas públicas destinadas a cada grupo específico. Assim, prevenindo e diminuindo o problema.