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Enviada em: 13/08/2019

Em país desenvolvido como a Filândia, que é apontada como único país da União Europeia que resolveu a questão dos sem-teto, fez com que torna-se prioritário a conservação dos direitos humanos dos moradores de rua. No Brasil, a negligência do poder publico em relação a esse assunto faz com que a situação não seja solucionada. Assim, cabe a análise acerca de causas, consequências e possível solução da problemática.       Momentânea, uma pesquisa nacional sobre a população em situação de rua foi realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social entre os anos de 2007 e 2008 com o objetivo de quantificar e qualificar todos os fatores e quanto os motivos que levam as pessoas a ter tal atitude, as maiores são: alcoolismo e/ou uso de drogas (35,5%), perda de emprego (29,8%) e conflitos familiares (29,1%). Das pessoas entrevistadas, 71,3% citaram ao menos um dos três motivos e muitas vezes os relatos citam fundamentos que se correlacionam dentro das causas já mencionadas.       Além disso, um problema grave é o inverno rigoroso nas cidades, sendo muitos casos de moradores de rua que morrem por causa das ondas de frio. Uma situação recorrente para pessoas em situação de rua é o despejo, seja de uma praça, um prédio abandonado ou de baixo de uma marquise. Todas essas pessoas são dignas de direitos e deveres, mas por estarem à margem da sociedade, não tem.       Assim, vendo de suma importância tal assunto, é obrigação do Estado prover recursos às pessoas sem-teto. No qual o mesmo deve adotar uma postura, e assim como na Finlândia, oferecer abrigos permanentes e dentro deles ter assistência social para ajudá-los com questões como vício em drogas e desemprego, com o fito de auxiliar a colocar a vida nos eixos. Além disso, órgãos como a Guarda Civil Metropolitana e a Defesa Civil, em parceria com as mídias, divulgarem o número 156, no qual por meio dele é possível acionar um dos agentes preparados para atender tal situação.