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Enviada em: 15/08/2019

A constante expansão e crescimento das cidades brasileiras propiciam à população civil mais moradia, mobilidade e emprego. Entretanto, observa-se a prevalência de moradores de rua, comumente chamados de mendigos, os quais, em sua maioria, não possuem família, emprego, conforto, assistência civil e governamental. A essa situação marginalizada, atribui-se uma desumanização e descaso dos órgãos públicos do Brasil.       No que tange os fatos anteriores, afirma-se que a população em situação de rua no Brasil enfrenta problemas familiares, o preconceito das pessoas que habitam as cidades e o descaso governamental, o qual não possui uma doutrina adequada de reinserção dos mendigos na sociedade e um olhar atento às suas necessidades básicas, como higiene, emprego e moradia.       Analogamente, cita-se o "Contrato Social" de Rousseau, o qual visa o bem-estar da população civil, bem como emprego, conforto, moradia e alimentação, os quais devem ser responsabilidades estatais. Infelizmente, o governo brasileiro não disponibiliza um abrigo eficiente aos moradores de rua, os quais ficam às margens dos benefícios urbanos e qualidade de vida.       Portanto, terapeutas e médicos devem, voluntariamente, atender os moradores de rua e suas famílias, para que a sua relação seja restabelecida e eles possam voltar para casa. Em conjunto, os órgãos públicos precisam disponibilizar um albergue para os mendigos, com chuveiro, alimentação e roupas, a fim de dar uma nova oportunidade a essas pessoas, principalmente para que possam arranjar emprego e serem reinseridas na sociedade. Em suma, toda a população deve ter um olhar atento e afetivo aos moradores de rua, porque eles são humanos e providos de sentimentos e necessidade de amor e cuidado.