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Enviada em: 16/08/2019

Na série " House of Cards", Frank é um parlamentar muito corrupto, que uma vez ao passar por um mendigo, diz "Por que você está gritando? Ninguém nunca se importará contigo". Fora da ficção, no Brasil, percebe-se que os mendicantes são marginalizados pela sociedade, como aponta o deputado da série. Infelizmente, a falta de ressocialização e o receio que as pessoas têm contra os moradores de rua causam essa marginalização.       Primordialmente, conforme o Ministério do Desenvolvimento Social, 95% dos moradores de rua não estudam e 47,7% nunca trabalharam formalmente. Nessa lógica, é imperioso que não é feito nada para a ressocialização dessas pessoas, porque lhes faltam receber educação e trabalho. Dessa forma, essas faltas reduzem as oportunidades a tal ponto, que a partir do momento que se entra na condição de mendicante é muito difícil sair dela. Assim sendo, necessita-se que o governo incentive esses pontos fundamentais para acabar com a marginalização dos mendigos.       Ademais, segundo o jornal Gazeta do Povo, as pessoas tendem a esconder os mendigos, por causa da sua situação de miséria. Nesse âmbito, é notório que há o receio popular - preconceito - em relação a pobreza dessas pessoas, como se isso fosse uma escolha. Desse modo, esse preconceito segrega a população, tornando árida a relação desses grupos. Logo, é mister que haja uma conscientização na população, para que a situação exposta por "House of Cards" permaneça apenas na ficção.       Portanto, para que ocorra mudanças significantes, as famílias, como estruturas sociais, devem  ajudar moradores de rua por meio de movimentos sociais. Essa ajuda não será em forma monetária, mas em educação e trabalho, assim fazendo com que os mendigos tenham novamente oportunidades. Além disso, as crianças dessas famílias, quando crescerem, já se acostumarão com os mendicantes. Assim, terão consciência da real situação vivida pelos moradores de rua, não praticando mais esse preconceito. A fim de que a sociedade descrita pelo deputado Frank fique só nas ficções.