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Enviada em: 16/08/2019

Durante o século XX, nos Estados Unidos da América, ocorreu uma grande crise econômica, conhecida como “Crise de 29”. Este acontecimento histórico afetou negativamente a população norte americana, ocasionando em um drástico aumento de desempregos e muitas pessoas foram impactadas quanto ao seu psicológico, fazendo com que os afetados procurassem saídas, como o alcoolismo e o abandono de suas famílias. Aqueles que mais sofreram com os cortes de empregos foram os trabalhadores menos especializados, ou seja, aqueles que não possuíam alta escolaridade, desta forma a população morando em situação de rua aumentou.        Desta maneira, notou-se uma relação entre o grau de educação e sua influência sobre as pessoas em situação de rua. Segundo uma pesquisa feita pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à fome, apenas 3,2% possuem segundo grau completo, com ensino superior completo este número diminui para 0,7%. Além disso, cerca de 1,9% possuem carteira assinada, em contrapartida, 95% não estudam, ou seja, não possuem planejamento para reverter a situação, isso ocorre pelo fato de que há pouca visibilidade social e oportunidade para essas pessoas.       Contudo, a sociedade brasileira não demonstra a devida importância para a condição desta parcela da população. Recentemente, em Curitiba, um shopping center restringiu a entrada de pessoas, visto que jovens estavam causando tumulto com as pessoas em condição de rua, devido a isso, a situação fica ainda mais agravante, pois dificulta a ingressão destes na sociedade.       Tendo em vista os fatos apresentados nos parágrafos anteriores, cabe ao MEC (Ministério da Educação e Cultura) juntamente ao Ministério do Desenvolvimento Social, elaborar cursos presenciais em dependência de escolas de ensino público destinados às pessoas em situação de rua, com ensino médio e técnico, focado na atuação dentro do mercado de trabalho, tornando assim possível a inclusão destes, na sociedade. Ademais, o Ministério da Justiça deve criar, com participação do Ministério do Trabalho, leis trabalhistas que exijam que empresas com mais de 200 trabalhadores devem possuir ao menos 1% das vagas dos variados cargos , destinadas aos moradores de rua.