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Enviada em: 17/08/2019

A crise de 1929, além de ter abalado a economia mundial, resultou em consequências inimagináveis, que ocasionaram o desalinhamento da sociedade como os alto número de desemprego, levando centenas de pessoas à situação de rua. Este fato alavancou os índices de alcoolismo devido principalmente aos abalos psicológicos das más condições enfrentadas por pessoas em situação de rua. Porém, o desemprego não é o único motivo pelo qual as pessoas optam ou acabam sendo obrigadas à escolher morar nas ruas, alguns desses são vícios em drogas, migrações, fatos históricos que levam à marginalização de determinados grupos, como o fim da escravidão, entre outros. Ou seja, tudo isso contribui para um cenário em que geralmente essas pessoas são vítimas da sociedade.       Ademais, segundo dados do IPEA, o Brasil possui atualmente mais de cem mil pessoas em situação de rua, um número alarmante se levarmos em conta as circunstâncias precárias as quais estes enfrentam diariamente. Desta forma, podemos classificar isto como sendo um problema social ocasionado pela falta de assistência e recursos oferecidos aos moradores de rua, pois os mesmos não possuem quase nenhum amparo, mesmo após a implementação da  Política Nacional para População em Situação de Rua, que visa financiar projetos e serviços para moradores de rua. Sendo assim, notamos o descaso do Governo com essa situação.       Além dos fatos citados anteriormente, outro fator ainda mais preocupante é a violência que as pessoas em situação de rua sofrem devido ao preconceito de uma parcela da população, preconceito este que provém principalmente da desinformação e má caráter desses indivíduos.             Portanto, medidas são necessárias para resolver este impasse. Sendo assim, o Governo Federal deve desenvolver a criação de casas de acolhimento nas principais cidades do Brasil, que ofereçam comida, roupas, higiene básica e abrigo para noite. Além disso, o Ministério da Justiça deve tornar ais rigorosa as punições à violência contra moradores de rua e em conjunto com o Ministério da Educação e Cultura, desenvolver palestras nas escolas de ensino médio e fundamental, que informem a situação desses indivíduos  e mostre que estes são pessoas como qualquer outra e devem ser respeitados e acolhidos, combatendo desde cedo a ignorância que leva ao preconceito enraizado na nossa sociedade.