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Enviada em: 17/08/2019

No século XIX, quando entrou em vigor a lei áurea, os escravos receberam carta de alforria, mas estes não possuíam nenhum bem, local para morar e nenhuma condição de se manter. Assim, muitos permaneciam em condição de dependência dos senhores de engenho. Porém, aqueles que decidiam tentar uma vida fora dos engenhos, por muitas vezes não conseguiam e tornavam-se moradores de rua. Nos dias de hoje, percebe-se uma situação semelhante, quando alguém depende exclusivamente de um emprego para manter sua vida, mas é demitido e não tem mais condições de se manter em uma residência. Por conseguinte, para aguentar toda esta situação, buscam refúgio nas drogas e no álcool, além de tornarem-se pedintes ou criminosos com objetivo de conseguir dinheiro.       Primeiramente, é importante destacar que para morar na rua, os cidadãos têm, em sua maioria, de recorrer ao uso de drogas e bebida para escapar da realidade em que estão inseridos, pois ela é, de fato, muito complicada de enfrentar. Em reportagem ao canal de youtube "Spotniks" 3 moradores de rua foram convidados a um debate sobre a vida na rua, no decorrer da conversa os três alegam a dificuldade de viver sóbrio nesta situação.       Ademais, os moradores de rua têm ainda mais dificuldade para conseguir um emprego formal, desta forma, trabalham informalmente em profissões mal remuneradas. Porém, conforme citado anteriormente, diversos moradores de rua possuem dependência química, assim, não conseguem manter o ritmo de trabalho por longos períodos de tempo. Devido a isto, muitos necessitam pedir dinheiro na rua, além daqueles que cometem infrações, como furtos e assaltos, para sobreviver.       Portanto, é mister que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual. Para redução da população de rua no país, é necessário que, por meio de verbas governamentais, o governo federal priorize a educação de qualidade para todos os brasileiros, dessa forma gerando uma população capacitada intelectualmente de gerar novos empregos e manejar situações adversas em seu cotidiano.