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Enviada em: 24/08/2019

Adotada pelas Nações Unidas desde de 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos visa a garantir a base do respeito à dignidade humana, Entretanto, tais reivindicações consta-se apenas na teoria, pois uma parcela da população encontra-se com péssimas condições habitacionais. Diante dessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro.  Vale salientar, inicialmente, a falta de infraestrutura, nas capitais brasileiras, com o intuito de abrigar indivíduos sem condições, tendo em vista a persistência da exclusão socioespacial desse grupo. Segundo o filósofo iluminista britânico John Locke, o ser humano tem direitos naturais e inalienáveis, isto é, o governo deve preservar a vida, a liberdade e a propriedade do cidadão. Desse modo, infelizmente, o conceito de cidadania é ignorado pelo Estado e, por conseguinte, o acúmulo de pessoas nas ruas do Brasil.   Ademais, o uso abusivo de drogas é considerado um fator primordial para esse impasse social, uma vez que intensifica os conflitos familiares. De acordo com o Portal de Notícias G1, 40 moradores de rua entre 100 estão nessa situação por causa do vício em álcool e drogas, visto que nem todos tinham como sustentar a dependência. Dessa maneira, é indubitável o reconhecimento e o respeito que a sociedade deve ter perante a eles.   Evidencia-se, portanto, a ratificação do ideal de Locke, de modo que a população poderá rebelar-se em busca de moradia. Logo, para resolver esse impasse, é necessária a mobilização de agentes como o Governo, que deve dar condições de sustento, por meio da destinação de uma grande quantidade de empregos formais, com carteira assinada e subterfúgios econômicos. Espera-se, com isso, a diminuição do contingente de pessoas convivendo em situações árduas e, consequentemente, aumento do consumo.