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Enviada em: 17/08/2019

Desde o Brasil colônia, a desigualdade social no país se faz presente, decorrente das diferentes classes sociais. Com o passar dos anos, com a abolição da escravatura, em 1888, a situação de desigualdade tornou-se ainda mais alarmante, na qual muitos escravos foram obrigados a viver marginalizados, após perderem seus lares. Não obstante, essa condição social continua a preocupar muito a sociedade brasileira.       Evidentemente, a população em situação de rua no Brasil tem grandes dimensões. Essa tem muitos perfis, características e motivos. Dentre os motivos estão problemas com álcool e drogas, que segundo uma pesquisa realizada pelo senado, 35,5% da população tem problemas com entorpecentes e 29,1% problemas familiares. Esses, dentre outros, compõem as diferenças da população em situação de rua. Contudo, todos sofrem os reflexos da exclusão social, pois não se enquadram no atual modelo econômico. Nesse contexto, são vulneráveis a intervenções violentas de seguranças, nos quais tem seus pertences recolhidos para as limpezas públicas com jatos de água, que podem proporcionar epidemias nos moradores. Outrossim, são vítimas de preconceito, desrespeito e desprezo, nos quais resultam em violência. Como exemplo, o caso de um “morador de rua” em são Paulo, que teve seu corpo queimado em uma estação de trem, levando a óbito.       Nessa perspectiva, medidas são necessárias para ajudar o indivíduo a se reinserir na sociedade, junto com assistências sócio-governamentais, que proporcionem empregos e cursos profissionalizantes. Como se pode ver no Programa Operação Trabalho PopRua, que fornecer emprego à população de rua. Ademais, são necessárias melhores condições dos chamados albergues, pois muitos estão em condições precárias, mal localizados e não comportam muitas pessoas, o que faz com que muitos não queiram ir para os mesmos.       Analisando os fatos mencionados, é notável que a gestão da população em situação de rua no Brasil continua a gerar problemas. Nesse seguimento, o governo deve promover melhores assistências para a população, aprimorando os abrigos, oportunidades de emprego, alimentação, higiene e saneamento básico, promovendo a humanização. Não menos importante, a Secretaria da Educação deve através de cartilhas, impulsionar debates nas escolas com os estudantes, discutindo a importância da educação, prevenindo o aumento de jovens nas ruas e no mundo das drogas.