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Enviada em: 20/08/2019

Ao longo da história da humanidade, sempre notou-se grande desigualdade social entre os indivíduos. Com o crescimento do capitalismo, e o acumulo de riquezas se tornando a prioridade do ser humano, esta discrepância aumentou ainda mais. Por conseguinte, hoje é corriqueiro, um morador de rua pedir 3 reais para um motorista de uma Ferrari, que custa 3 milhões. Este cenário é criado, principalmente, devido à falhas na estrutura política e educacional brasileira, fazendo crescer cada vez mais o número de desabrigados.    A baixa eficácia na educação da maioria das escolas, em especial, públicas do Brasil, leva o jovem a um despreparo para ingresso em universidades e no mercado de trabalho. Ademais, poucas oportunidades profissionais, que geralmente acabam nas mãos dos mais afortunados, também contribuem para aumentar o número de moradores de rua. Outrossim, ainda no aspecto educacional, não há preocupação em precaver o uso de drogas nos jovens, e este panorama, é um dos que mais contribuem para o aumento do número supracitado.    Analisando este problema no âmbito social, tem-se enorme falta de empatia da população em detrimento aos desabrigados, visto que, a prioridade em enriquecer e se destacar no cenário capitalista competitivo, toma o desejo de ajudar o próximo. Desta forma, desprende-se certa banalização da situação perante a sociedade. Diante deste contexto, tangenciando o aumento de moradores de rua, aparece um aumento na criminalidade, por ser a única saída de sobrevivência deles.     Sob este viés, fica clara a responsabilidade governamental no problema. Além de fomentar projetos contra a disseminação de drogas para os jovens, o Estado deve aumentar as condições de acesso à educação, criando cursos técnicos gratuitos, que preparam o cidadão para o mercado de trabalho. Desta maneira, com dignidade e condições profissionais de se sustentar, a população em situação de rua no Brasil terá um futuro com condições melhores e promissoras.