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Enviada em: 22/08/2019

Ideal seria um país onde toda a população tivesse o devido acesso à moradia e ao bem-estar social. No Brasil, entretanto, a grande incidência de indivíduos em situação de rua é algo alarmante, pois afeta negativamente a vida dessas pessoas. Com isso, é imprescindível discutirmos acerca das causas, consequências e possível medida para solucionar tal impasse.   Mormente, problemas financeiros ou familiares e uso abusivo de drogas são os principais fatores que condicionam pessoas à habitarem locais impróprios e, infelizmente, serem excluídos socialmente. De acordo com estudo realizado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, há cerca de 32 mil moradores de rua em cada cidade com mais de 300 mil habitantes, ou seja, 10% da população em condições precárias de moradia, saúde e sociabilidade. Portanto, é inadmissível que um país signatário da Declaração Universal dos Direitos Humanos não garanta esses aspectos a todos.   Em segunda análise, essa problemática gera diversas outras complicações, dentre elas, doenças, preconceitos e até a morte por hipotermia durante o inverno. Nesse contexto, como defendia o filósofo contratualista John Locke, as pessoas nascem com direitos naturais à vida, à saúde e à propriedade, sendo o Estado responsável por garanti-los. Entretanto, isso não está ocorrendo de forma adequada, por isso, urgem correções para que esses direitos naturais sejam democraticamente acessados.   Diante disso, cabe ao Governo Federal, órgão necessário para a ordem nacional, reduzir o número de moradores de rua no Brasil, por meio de incentivos monetários à esses excluídos sociais, assim, terão condições financeiras de ascenderem e conseguirem moradia adequada. Dessa forma, o país avançará economicamente e se tornará um lugar mais humanitário.